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O
ATAQUE AOS EUA
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Jorge
Tadeu da Silva |
Numa
espantosa ação
coordenada, e tendo
como armas grandes
jatos comerciais seqüestrados
- carregados de
combustível -,
terroristas lançaram
no dia 11 de setembro
de 2001, um gigantesco
e devastador ataque
contra os Estados
Unidos.
Às
08h45min, um Boeing
767-200 da United
Airlines - que
decolara de Boston às
7h59 para o vôo 175,
rumo a Los Angeles,
com 65 passageiros e
nove tripulantes a
bordo - foi desviado e
se chocou contra a
torre sul do World
Trade Center, em Nova
York. Pouco depois, às
9h03min, um segundo
Boeing 767-200, da
American Airlines -
que partira de Boston
às 8h10 para o vôo
11, rumo a Los
Angeles, com 92
pessoas a bordo -
atingiu a torre norte
do World Trade Center,
diante das câmeras de
TV.
Às
9h40 ocorreu o ataque
ao Pentágono. Em
Washington, um outro
jato da American
Airlines (um Boeing
757) chocou-se com
instalações do Pentágono,
nas proximidades da área
de pouso de helicópteros.
Faria o vôo 77, do
Aeroporto de Dulles a
San Francisco, com 58
passageiros e 11
tripulantes. Parte de
um dos edifícios do
Pentágono ficou muito
danificada. Em
seguida, as
autoridades
determinaram a evacuação
da Casa Branca, Capitólio
e Departamento de
Estado
A
exemplo das armas
usadas - Boeings 767 e
757 da American e
United Airlines, as
duas maiores empresas
aéreas americanas -
os alvos escolhidos
para a horripilante
seqüência de
atentados não
poderiam ser mais simbólicos
do poderio econômico
e militar dos EUA: as
torres gêmeas World
Trade Center, de 110
andares, no coração
do distrito financeiro
de Nova York, que
desabaram menos de uma
hora depois de serem
atingidas nos andares
superiores por dois
aviões, com 18
minutos de intervalo;
e o Pentágono, a sede
do Ministério da
Defesa e do comando
das forças armadas do
país, nos arredores
de Washington.
Os
atentados foram atribuídos
à rede Al-Qaeda, de
Osama Bin Laden, um
terrorista que há
cinco anos morava nas
montanhas do Afeganistão.
Naquela que foi
chamada "cruzada
contra o terror"
pelo presidente
americano George W.
Bush, foi ordenado um
ataque que devastou o
país do centro-oeste
asiático, na operação
militar batizada de
"Liberdade
Duradoura", sem
sucesso na captura do
líder da Al-Qaeda.
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