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MATÉRIAS SOBRE SÃO PAULO


Parque da Juventude

                                                                                                                              Jorge Tadeu da Silva 

    

A vida mudou, a área ganhou muito verde, lazer, educação e cultura. O Parque da Juventude está sempre cheio de gente que passeia, namora, contempla. O cenário do horror da Casa de Detenção do Carandiru virou um espaço de liberdade.

Os fantasmas do maior complexo penitenciário da América Latina, o Carandiru, deixaram de assombrar a região da Vila Guilherme, Zona Norte de São Paulo. A Casa de Detenção, conhecida por bandidos famosos, rebeliões e massacres – como a morte de 111 detentos em outubro de 1992 --, foi substituída por uma ampla área verde, o Parque da Juventude, com instalações voltadas ao esporte, ao lazer e à cultura. Sentimentos de angústia e clausura que invadiam o local anteriormente agora dão lugar ao conhecimento e à liberdade.

O projeto de desativação da Casa de Detenção do Carandiru resultou na implantação de um parque com aproximadamente 95 mil metros quadrados. A nova área de lazer fica em um local de grande acessibilidade (metrô, ônibus e terminais), o que beneficia não apenas a população da Zona Norte, mas toda a população da Região Metropolitana de São Paulo.

O parque conta com uma área central com extensa vegetação nativa que abriga um viveiro, passeios, ciclovias e um anfiteatro; uma área esportiva com quadras e outros equipamentos. Os visitantes podem, ainda, praticar o arvorismo, modalidade de esporte que permite andar pelas árvores em caminhos suspensos.

No Parque são promovidas várias oficinas culturais, de contadores de histórias, além de noções de jardinagem, recreação circense, dança e arte em sucata.

O projeto inicial previa a reurbanização de toda a área do complexo penitenciário (de 427 mil metros quadrados). Porém, o poder público decidiu desativar apenas os blocos da Casa de Detenção e manter em funcionamento a Penitenciária do Estado, o Centro de Observação Criminológica e a Penitenciária Feminina, que constituem um terço da área total.

Nem tudo foi destruído. Algumas edificações do antigo presídio foram preservadas como referencial histórico. As antigas passarelas de 300 metros de extensão e a muralha de sete metros de altura, construída para servir de posto de vigilância, também permaneceram. A natureza se encarregou de modificar a paisagem: cobriu de plantas as construções inacabadas e abandonadas, criando zonas sombreadas e aspectos de ruínas.

Serviço:

Endereço: Avenida Zachi Narchi, 1309 - Zona Norte – Tel: (11) 3241-5925

Horário: segunda a domingo, das 7h às 20h.

 
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Março / 2006
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