Voltar Para a Página Inicial
     Página Inicial    Opinião do Jorge    Roteiros    Serviços    Aconteceu    Espaço Pessoal    Links
 

MATÉRIAS SOBRE SÃO PAULO


25ª Bienal de São Paulo

Jorge Tadeu da Silva

Jeff Koons

Com o tema geral “Iconografias Metropolitanas”, baseado na produção artística de 11 capitais (mais uma imaginária), o evento apresenta trabalhos de 70 países. Há apenas salas especiais de artistas em atividade, como Jeff Koons e Sean Scully. Entre os brasileiros, o destaque são as instalações de Nelson Leirner, Ricardo Basbaum, Artur Lescher e Lina Kim. É possível percorrer os quatro pisos em cerca de quatro horas (sem levar em conta o tempo necessário para assistir aos 41 vídeos em exibição, mais umas três horas).

Sean Scully

As melhores obras desta Bienal são a instalação de Pascale Marthine Tayou, representando Camarões; a obra do brasileiro Daniel Acosta; a videoinstalação de Willie Doherty, da Inglaterra; a obra “Cromosaturación” do veterano Carlos Cruz-Diez, da Venezuela; a sala especial do fotógrafo alemão Andreas Gursky; a instalação do casal chinês Huang Yong Ping e Shen Yuan, na 12ª cidade, que monta uma favela dentro de uma bola do Congresso Nacional.

Desde que surgiu, em 1951, a Bienal Internacional de São Paulo vem cumprindo duas funções no calendário das artes plásticas: ser vitrine para novidades estéticas e apresentar ao público brasileiro a produção de artistas do passado. A 25ª Bienal quebra essa tradição. Ela não terá o chamado núcleo histórico. A justificativa de seus organizadores é que, em qualquer parte do mundo, eventos com perfil semelhante se têm concentrado na produção de vanguarda. Caberia aos museus a tarefa de realizar retrospectivas.

Vanessa Beecroft

Para explicar o perfil da 25ª Bienal é preciso levar em conta outro fator, bem mais prosaico: dinheiro. O evento sofreu dois adiamentos consecutivos. Em 2000, para dar lugar à Mostra do Redescobrimento. No ano passado, sob a alegação de que o pavilhão do Parque do Ibirapuera, onde ela é realizada, precisava de reformas. Além disso, dos 18 milhões de reais da meta orçamentária, apenas 8 milhões haviam entrado em caixa até o dia da abertura ao público. Pela primeira vez na história da megaexposição, a curadoria ficou a cargo de um estrangeiro, o alemão Alfons Hug. Ele escolheu um tema para amarrar a mostra: Iconografias Metropolitanas. A intenção é discutir o papel da arte em meio à vida das grandes cidades. Ao lado das tradicionais representações nacionais, que vão do Senegal à Croácia, há 11 seções cujo mote são metrópoles como São Paulo, Nova York, Pequim e Caracas. Uma 12ª seção tem o nome de Cidade Utópica, na qual há obras que procuram vislumbrar uma metrópole ideal.

Julião Sarmento

Pavilhão da Bienal – Parque do Ibirapuera, região sul, São Paulo, SP

Tel. (11) 5574-5922 r. 264 . Ter. a sex.: 13h às 22h. /  Sáb. e dom.: 10h às 22h.

Ingresso a R$ 12,00 (menores de 6 e maiores de 65 anos grátis)

Estacionamento grátis, acesso a deficientes e ar-condicionado

Tem local para comer e faz visita monitorada.

Vai até 02 de Junho

 

 

Abril / 2002
- Designer BNA Projetos - bnaprojetos@uol.com.br © Copyright - Jorge Tadeu da Silva - 2005