Vodca
–
Dos
banquetes
imperiais
russos
aos
bares
brasileiros
Jorge
Tadeu
da
Silva
A
primeira
bebida
brasileira
que
nos
vem
à
cabeça
é
a
caipirinha,
feita
com
limão,
açúcar
e
cachaça.
Conhecida
internacionalmente,
ela
está
presente
em
quase
todos
os
bares
brasileiros.
Mas
o
quadro
está
se
modificando.
E
agora,
quando
pedimos
a
bebida,
muitas
vezes
usamos
grafia
quase
semelhante:
caipirosca.
O
que
muda
é
a
cachaça,
que
é
substituída
pela
vodca.
Na
história
da
vodca,
a
briga
é
muito
antiga.
Há
séculos,
poloneses
e
russos
se
debatem
pela
nacionalidade
da
bebida.
A
palavra
veio
do
russo
voda
e
do
polonês
zhiznennia
voca,
que
significam
água
da
vida.
Uma
corrente
de
especialistas
garante
que
a
bebida
nasceu
na
Rússia
no
século
XVI
e,
a
partir
de
então,
popularizou-se
na
Polônia.
Outros
afirmam
que,
ao
contrário,
ela
teria
surgido
no
século
XV
em
terras
polonesas
e
conquistado
os
russos
um
século
depois.
Mas,
em
ambos
os
países,
por
causa
do
frio
intenso,
a
bebida
não
podia
congelar
sob
pena
de
não
ser
consumida
justamente
no
inverno,
quando
sua
capacidade
calórica
era
mais
necessária.
Esse
álcool
que
não
congelava
foi
conseguido
por
meio
de
uma
trifiltragem.
É
isso
que
a
caracteriza,
mesmo
feita
de
batata,
centeio,
cana
de
açúcar
ou
de
outro
produto
agrícola.
Enquanto
a
discussão
acontece,
outros
países,
como
a
Suécia,
a
Finlândia
e
o
Brasil,
produzem
vodcas
de
excelente
qualidade.
Existem
vodcas
aromatizadas
com
frutas,
pimenta
e
outras
especiarias.
A
mais
famosa
delas
é
a
Zubrowka,
em
cuja
garrafa
há
um
ramo
de
capim
que
lhe
dá
o
sabor.
Como
beber
A
vodca
deve
ser
tomada
sempre
gelada
(mas
sem
gelo
dentro
do
copo),
de
preferência
em
um
cálice
pequeno
e
estreito.
E
recomenda-se,
entre
cada
gole,
comer
alguma
coisa.
O
ideal
são
alimentos
ácidos
e
fortes.
Para
quem
gosta
de
tradições,
há
um
cerimonial.
Consiste
em
soltar
o
ar
dos
pulmões,
prender
a
respiração
e
tomar
toda
a
vodca
contida
no
copo
de
um
só
gole.
Em
seguida,
pode-se
degustar
arenques,
cebolas,
pepinos
em
conserva,
canapés
com
pão
preto
e
caviar.
Doces
não
combinam
com
a
bebida.
No
final,
o
ritual
requer
que
se
grite
a
expressão
russa
“Na
Zdorovie”,
que
quer
dizer,
simplesmente,
“à
saúde”.
Novidade
Seguindo
tendência
mundial,
o
Brasil
também
tem
seus
soft-drinks
baseados
na
vodca.
Dois
deles
se
destacam
no
mercado:
a
Smirnoff
Ice
e
o
Ice
Red
Fox,
com
destaque
para
o
segundo,
que
é
uma
bebida
refrescante
mista
de
vodca,
água
carbonatada
e
aroma
de
limão.
Leva
vantagem
também
no
aspecto
embalagem,
pois
sua
garrafinha
vem
com
uma
proteção
em
torno
do
gargalo,
que
basta
retirá-la
e
se
pode
beber
sem
a
necessidade
de
se
preocupar
em
lavar
a
“boca
da
garrafa”.
Coquetéis
White
Russian
Ingredientes:
5/10
de
vodca
3/10
de
licor
de
café
(Kahlua)
2/10
de
creme
de
leite
Preparo:
Monte
em
copo
old-fashioned
cheio
de
gelo
colocando
os
dois
primeiros
ingredientes.
Acrescente
uma
cobertura
de
creme
de
leite,
sem
misturar.
Vodca
Mandarinetto
Ingredientes:
1
medida
de
vodca
1/2
medida
de
Mandarinetto
suco
de
1/2
limão
Preparo:
Agite
todos
os
ingredientes
em
uma
coqueteleira
com
gelo.
Sirva
coando
em
um
copo
de
coquetel.
Hi-fi
Ingredientes:
3
colheres
(sopa)
de
vodca
½
xícara
de
Fanta
ou
outro
refrigerante
de
laranja
Gelo
Preparo:
Em
um
copo
alto
com
o
gelo,
despeje
a
vodca
e
complete
até
a
borda
com
o
refrigerante
de
laranja.
Sirva
em
seguida.
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