Licor
– Para um
final de
jantar
e início de
uma noite de
paixão
Jorge
Tadeu da Silva
Os
licores
surgiram para
guardar,
transmitir e
potencializar
os princípios
ativos e os
sabores de
ervas, plantas
e frutas no álcool.
Apareceram na
Antigüidade,
quando egípcios
e gregos deram
os primeiros
passos rumo ao
domínio das técnicas
de destilação.
Naquela época,
a bebida era
usada para a
cura de todos
os males, como
elixir de
rejuvenescimento
ou poção do
amor. Hoje,
eles são os
acordes
primorosos
para o final
de um jantar e
ingredientes básicos
de vários
coquetéis, além
de acompanhar,
como um cupido
engarrafado,
as
preliminares
de uma noite
de paixão.
História
Durante
os séculos
IV, V e VI de
nossa era as
receitas de
licores
ficavam
confinadas no
maior segredo,
em laboratórios
de alquimia e
nos mosteiros.
Por serem
grandes
cultivadores
de ervas –
com
finalidades
terapêuticas,
claro –, os
religiosos
acabaram
criando
grandes
licores, como
o Bénédictine
e o Chartreuse.
A
bebida como a
conhecemos
atualmente só
foi produzida
por volta do
ano de 1250,
quando o químico
catalão
Arnold de Vila
Nova fez um
verdadeiro
tratado sobre
a infusão de
ervas no álcool.
Vila Nova foi
o primeiro a
escrever
receitas de
licores
medicinais.
Ele descobriu
um meio de
capturar os
princípios
aromáticos
das ervas no
próprio álcool.
Muito
tempo depois,
no início do
século XVI,
Catarina de Médicis
lançou a moda
dos licores
entre a
nobreza.
Quando deixou
a cidade de
Florença, na
Itália, para
se casar com
Henrique II da
França,
carregou
algumas
receitas na
bagagem. Mas
foi só no
reinado de Luís
XVI que o
licor tomou a
França. O rei
era um
consumidor ávido
e fiel de uma
fórmula
inventada por
seu médico
pessoal, uma
mistura de
anis, coentro,
erva-doce,
flor de
laranjeira,
cravo e
canela. Como a
corte imitava
o rei em tudo,
não demorou
muito para o líquido
régio cair no
gosto da
aristocracia
francesa.
Tipos
de licor
Os
melhores e
mais
sofisticados
licores são
feitos pelo
processo de
destilação
do álcool. Os
componentes
aromáticos do
licor são
adicionados ao
destilado
base, compondo
uma mistura
que depois será
destilada. O
produto é então
adocicado e,
se for o caso,
recebe um
corante. Já
no processo de
infusão os
componentes da
receita ficam
macerando
dentro do álcool
por um longo
período.
Depois disso,
com o líquido
fortemente
aromatizado, a
mistura é
filtrada e
recebe açúcar.
Seja qual for
o processo,
espera-se o
tempo necessário
para a consumação
do perfeito
casamento
entre perfumes
e sabores.
Licores
de uísque
•
Baileys
•
Buchanan’s
Liqueur
•
Carolans
•
Drambuie
•
Glayva
•
Johnny Walker
•
Lochan Ora
Licores
de ervas
•
43 (Cuarenta y
Tres)
•
Anis del Mono
•
Bénédictine
•
Centerba
•
Chartreuse
•
Frangelico
•
Galliano
•
Irish Mist
•
Kümmel
•
Sambuca Romana
•
Strega
Licores de
frutas
•
Amadeus
•
Amaretto Dell’Orso
•
Amaretto Di
Saronno
•
Charleston
Follies
•
Cointreau
•
Curaçau
•
Dolfi Fraise
Des Bois
•
Gran Torres
•
Grand Marnier
Cordon Rouge
•
Irati
•
Limoncello
•
Maraschino
•
Midori
•
Nocello
•
Peach Tree
•
Peter Hering
Licores
de chocolate
Muitos
países
produzem
licores de
chocolate.
Alguns são
aromatizados
com café,
menta, laranja
ou nozes,
entre outros
componentes.
Geralmente são
servidos após
o jantar e no
fim da noite,
com ou sem
gelo,
dependendo da
temperatura do
dia.
•
Gala
•
Mozart
•
Truffles
•
Vandermint
Licores
diversos
•
Advocaat
•
Amarula
•
Bols
•
Calisay
•
Giffard
•
Gold Wasser
•
Kahlúa
•
Marie Brizard
•
Parfait Amour
•
Petite
Liquorelle
•
Southern Comfort
•
Stock
•
Tia Maria
•
Wild Turkey
Liqueur |