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CRÍTICA DE CINEMA


Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra

(The Pirates of the Caribbean: Curse of the Black Pearl, EUA, 2003)

 Jorge Tadeu da Silva 

Piratas do Caribe. Só de ler esse nome te dá arrepios? Pois se tratando de uma produção Disney não tem com o que se preocupar. Apesar de fazer a linha "café com leite", o filme fez a alegria da platéia na sessão em que o assisti, mesmo abordando um assunto tão batido como a pirataria.

A história se passa no Caribe, no final da década de 1720, quando o mar ainda era dominado pelos piratas. Johnny Depp vive o malandro e charmoso capitão Jack Sparrow, um sujeito que vê sua liberdade e a vida boa de pirata de pernas para o ar quando o ardiloso capitão Barbossa (Geoffrey Rush) rouba seu navio, o Pérola Negra e, em seguida, ataca a pacata e aristocrata cidade de Port Royal, seqüestrando a filha do governador, a bela e espevitada Elizabeth Swann (Keira Knightley).

Elizabeth, a mocinha da história, está prometida para o ambicioso comodoro Norrington, mas é apaixonada por Will Turner (Orlando Bloom), o amigo de infância que conheceu e salvou de um naufrágio depois que o barco do garoto foi atacado por piratas no Caribe. Will é ferreiro na ilha, mas guarda uma paixão secreta pela garota, já que não se imagina um dia a seu lado. Sua chance de conquistar a bela é aliar-se a Jack e partir em busca do Pérola Negra, onde está o seu amor. 

Atrás dos rapazes, vem a comitiva de Norrington. A jovem nutre uma curiosidade mórbida acerca dos piratas, lê livros demais e vive em um mundo de fantasias. Apesar de estar no século XVIII, a jovem parece ser do século XXI. Briga com seu pai por não querer se casar com o Comodoro e, ao longo de todo o filme, descobre que o mundo é muito mais cruel do que ela imagina. Will não sabia que seu falecido pai também havia sido um pirata, que amaldiçoou um tesouro e condenou Barbossa e a tripulação a viverem para sempre como zumbis, sendo transformados sob a incidência da luz do luar em esqueletos.

Os piratas precisam da última peça do tesouro e do sangue de um parente de quem lançou a maldição para que possam sentir de novo os prazeres do mundo de carne e osso. A maldição permite que o grupo fique com as riquezas e continue com seus atos criminosos, mas não pode desfrutar de nada. E para piorar a situação, os piratas pensam que Elizabeth é quem eles estão procurando, já que quando é capturada dá como sobrenome o de Will Turner.

 

Jack, Will e os aristocratas rumam para um confronto com os piratas de Barbossa na misteriosa Ilha dos Mortos.

 

O filme tem tudo para cair no gosto do público adolescente brasileiro e também ser um sucesso de bilheteria. Pena mesmo que não foi lançado durante as férias brasileiras. 

Ficha Técnica:

Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra

(The Pirates of the Caribbean: Curse of the Black Pearl, EUA, 2003)

Elenco: Johnny Depp, Geoffrey Rush, Orlando Bloom, Keira Knightley, Jack Davenport.

Roteiristas: Ted Elliott, Terry Rossio e Jay Wolpert.

Diretor: Gore Verbinski

Gênero: Aventura

Duração: 143 min

Distribuidora: Buena Vista

Produtoras: Jerry Bruckheimer Films, Touchstone Pictures e Walt Disney Pictures.


Agosto / 2003
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